• As sombras permanecem calmas, aqui seu ultimo suspiro será superado pela incrível jornada da vida, terás medo de ver a verdade ou se ocultará nas mentiras do destino hipócrita?

Dave

Posted by Chaos On






Nome: Dave
Idade: 23 anos
Jogdor: Luan

Conceito: Mercenário
Virtude: Fortaleza
Vício: Orgulho




O Caçador apenas. Era assim que eles me chamavam talvez pela minha determinação em achar minha presa ou talvez pela ironia de caçar um lobo de contos de fadas. Levei a vida sem a graça de ser chamado por um nome, sem família ou amigos pra quem voltar em momentos difíceis. Bem, eu não me importava, essas regalias residiam nos corações dos fracos e foram os ásperos aspectos da minha vida constituíram o brio que carrego em mim

Minha historia é sucinta.

Medo e trevas residem no âmago da sociedade humana, os seres das sombras promovem o caos nas cidades, e era eu quem tinha a função de barrar o avanço destas bestas. Uma delas mudou significativamente o foco de minhas batalhas.

Um lobo terrível, sua força era suficiente para rasgar aço com os dentes. Ele carregava sangue nas garras e a morte no olhar, mosquetes não lhe faziam mal algum e espadas necessitavam de esforço dobrado para penetrar sua pele, em nosso primeiro encontro lutei e sobrevivi tão exaurido de forças e tão machucado que achei que seria o último, contudo esse foi apenas o primeiro. Após esse fatídico dia todo confronto que nos engajávamos em peleja tinha o preço de um membro ou órgão do corpo, já era de praxe voltar com menos peso ao lar, para ambos, mas essa fúria teve momentos de breve trégua, tivemos conversas menos hostis ---sim, acredite se quiser, a besta conseguia falar—, conversas que ocorriam mais por estarmos sem condições de lutar do que qualquer decoro ou diplomacia. Decoro esse tipo de coisa não existia entre a caça e o caçador. No conteúdo nessas conversas, em meio de juras de morte foi citado um nome:

“Rufia Uivante”,

e esse nome assombrou mais ainda o sonhos que eu raramente podia desfrutar , de fato foram bem escassos . Com menos de quatro anos de empreitada selvagem em meio de sangue e suor encontrei o meu fim, com as garras da fera em minhas entranhas eu percebi que nada mais podia ser feito e o meu encontro com o criador estava mais eminente que nunca, a morte já estava consumada para mim e eu já encontrava conforto no calor do limbo, ou pelo menos o que eu acreditava que era o limbo. A morte se mostrou mais estranha e incompreensível que qualquer livro ou bardo pudesse uma vez citar, era tudo branco e barulhento, um cheiro agonizante que mal me deixava respirar e uma sensação de náusea não experimentada nem mesmo pelo mais despreparado dos marujos de Ahab, desnorteado procurava algum senso e me perguntava aonde eu vinha parar.

Uma moça adentra o recinto, estava vestida de branco, queria saber como eu me sentia, mas toda essa confusão me deixara um tanto pasmo e por isso nada lhe respondi, apenas observava a estranheza daquele local. Um pouco mais tarde, após o choque, meu discernimento voltou, e minha mente tentava responder minhas dúvidas. Que lugar era aquele?

Assustei-me quando um homem dentro de um quadro preto apensado ao teto me respondeu:

”A vida após a morte, ou pelo menos o lado de fora dos portões enferrujados”

Sem delongas concluí. Essa era a pós vida, e se chamava hospital clinico geral








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