Nome: Adrian
Idade: anos
Jogdor: Danilo
Conceito: Advogado
Virtude: Fortaleza
Vício: Orgulho
Esta minha paranóia está se tornando desconfortável e até mesmo irracional... Não sei o porquê de estar escrevendo esta carta, mais acredito ser por esta provável (ou não), coincidência, de receber cartas póstumas, que hoje são suficientes para contar esta minha história, que, espero eu, não seja uma carta póstuma.
Meu nome é Adrian Shelley, trabalho como advogado na empresa da minha família, que é onde começa a minha obscura história, pois foi onde li a primeira das três cartas.
O nome da empresa é “Promethean” e seu lema é “trazendo luz para o mundo”. Uma referência óbvia a Prometeus, e com estudos mais aprofundados, você verá a verdadeira referencia que Prometeus é... O portador da luz, hilário, não?
A carta... Bom, para poder falar desta carta, devo falar sobre o funcionamento do alto escalão da empresa, como o próprio nome já diz, o que me leva a crer que é algo planejado, a empresa trata de “trazer a luz”, ou seja, traz aquilo que foi escondido e que não pode ser revelado. A empresa é secretamente contratada para investigar e processar pessoas que tem algo a esconder, que a partir daí leva a vários interesses, estes sendo normalmente políticos ou referentes de guerra empresarial, cabe apenas ao cliente o verdadeiro objetivo.
Volta à carta, esta carta fazia parte dos arquivos do meu falecido pai, que ao deixar seu testamento em forma de carta, me trazia a noticia de que eu seria o diretor da empresa, e que acabara de ganhar a chave de seu escritório. Seu escritório é repleto de arquivos sobre a vida secreta de políticos e pessoas renomadas, que obviamente serviriam para o uso pela empresa.
Algum tempo depois, lendo os artigos mais antigos encontro a segunda carta póstuma, a que não era endereçada a mim, e sim ao meu pai, e o mais surpreendente para mim foi o remetente, e seu nome é: Percy Bysse Shelley escritor e fundador da empresa Promethean, e esposo de Mary Shelley, a escritora de Frankenstein. “Seus textos principais foram “A Rainha Mab” e “A necessidade do ateísmo” (que lhe rendeu a expulsão da universidade de Oxford). A carta falava sobre a decepção que meu pai trazia a família, pois ele não estaria mais participando da Golden Dawn.
E é aí onde começam as minhas pesquisas, descobrir o que é Golden Dawn. A princípio foi muito fácil, pois agora sou diretor da maior empresa de investigação do estado. Com a ajuda de um investigador, cheguei ao nome original da Golden Dawn: Ordem Hermética da Aurora Dourada.
A Ordem Hermética da Aurora Dourada nasceu em 1888, reivindicando ser a verdadeira herdeira dos princípios de Christian Rosenkreuz (pai do rosacrucianismo), e supostamente amparada na autoridade que lhe teria sido concedida por uma antiga sociedade rosacruciana alemã, a Die Goldene Dammerung, através de uma misteriosa adepta, chamada "fräulein Anna Sprengel", e usava o nome Maggie Wightman.
Era muita informação sem base concreta, e eu acabei esquecendo um pouco do assunto, até que, recebo a terceira carta, e esta você já conhece, não?
