• As sombras permanecem calmas, aqui seu ultimo suspiro será superado pela incrível jornada da vida, terás medo de ver a verdade ou se ocultará nas mentiras do destino hipócrita?

CONTO 003

Posted by Chaos On





Cristo

Olá... Sou eu, Matt Christopher. Pensava que nós nunca mais íamos nos encontrar... Depois de uma luta épica contra um inimigo sobrenatural, acabei morrendo depois de uma explosão.

De repente eu acordo dentro de um tubo de ensaio, cheio de um liquido que depois descobri que era líquido amniótico, tudo levava a crer que meus “órgãos” foram recriados. Quando consegui sair da cápsula encontrei uma velha amiga, Maxine Stevens, com quem eu passei alguns momentos bastante penosos em um lugar nada amistoso.

Ela me disse que não sabia o porquê de estarmos lá e nem como fomos parar lá. Tudo que nós sabíamos era que nós estávamos em uma zona caótica, cheia de corpos dilacerados, mutilados por explosões, parecia uma chacina.



Tratamos de procurar um jeito de destrancar as portas de metal maciço que bloqueavam a nossa passagem, até que achamos uma cápsula com uma pessoa dentro. Eu acidentalmente abri essa cápsula, de onde saiu o que parecia ser um “homem” jovem e franzino. Quando ele despertou disse que seu nome era Syren e que era um estrangeiro. Felizmente ele nos ajudou a sair daquele inferno.

Ao sair concluímos que estávamos em um laboratório secreto subterrâneo, e que fazíamos parte de uma experiência que trazia os mortos a vida, ou talvez simulasse memórias, ou algo assim, e que a experiência foi interrompida pelo que pareceu ser uma contaminação por uma bactéria que destrói células sanguíneas. Mas aí fica a pergunta: Por que nós não nos contaminamos?

Após a saída tratamos de investigar o mundo a nossa volta, parecia que o tempo havia parado no período em que eu cheguei à Nova Orleans. De acordo com a Maxine as pessoas que ela conheceu assim que saiu da “floresta” não sabiam da sua existência, é como se nada tivesse acontecido! Krauser, Klom, Richard e Carter não nos reconheceram. O que leva a crer que tudo não passou de uma ilusão criada por uma máquina...

Syren estava em uma terra estrangeira sem abrigo, então eu resolvi ajudá-lo, consegui uma nova identidade para ele, assim ele poderia empregar-se e sobreviver.

Espantosamente, não apareceram novos indícios de atividades suspeitas, então resolvi tocar a vida adiante, arrumando um emprego como segurança de Klom, que agora é um lutador famoso na cidade.

Tudo estava indo bem, uma certa paz pairou no ar, eu já estava achando que tudo ia acabar bem, até que Syren me faz uma visita, para definir o nosso próximo passo. Nós vamos até a Ammunation comprar um colete à prova de balas para mim, que por acaso custou uma fortuna. Ao sair dou de cara com o Carter, que foi comprar armas e munição.

Fico à espreita para ver o que ele estava fazendo... Enquanto o rapaz do balcão está processando a compra no cartão de crédito dele, ele fala coisas a respeito da vida que ele viveu ter sido uma mentira e que ele era um vírus. Tudo leva a crer que foi o Carter que causou o cancelamento da experiência e que ele vai fazer algo grande...

“Pensei que estava morto, mas a vida (e a morte também) dá voltas”

Maxine

Eu não faço a mínima idéia do que está acontecendo, mas alguém vai pagar por isso. O que aconteceu, foi pelo menos, inesperado, agora sei como é viver em uma caixa de acrílico sendo observada e testada e multiplicada, como os ratinhos do laboratório de ciências da 7º série do colégio público do meu bairro, que nem sei se estudei mesmo lá



Sei que minha vida me parece verídica quanto a trabalho e moradia, mas quanto a pessoas, e vida particular. Me sinto roubada!




Cristo

Esses dias foram difíceis para mim. Aliás, para nós...

Combatemos males que sequer tínhamos idéia que existiam. Combatemos males que vinham de dentro de nós, vimos fatos inexplicáveis, que quebraram todos os padrões da lógica e da realidade. Vamos ser breves hoje, e dizer somente umas poucas palavras...

“A onisciência é um fato inexplicável, que transforma as pessoas que a possuem. Eu a adquiri em um fenômeno inexplicável, que eu não sei como ocorreu. Só sei que agora sei da verdade por trás de tudo, por trás deste mundo das trevas, cheio de dor, desespero e sofrimento. Onde, se você tiver muita sorte, você pode encontrar a redenção de tudo que você fez. Eu não sei quem sou agora, só sei que sou uma mistura de quatro pessoas diferentes, com as suas melhores qualidades. Um ser único! Quem sabe uma aberração da tecnologia, uma calamidade da natureza ou uma dádiva de Deus”...

Maxine

Já ouviu falar da Lei de Murphy? Eu pensei ser forte por ter sobrevivido até agora, mas depois de passar por aquele laboratório tudo mudou. Tentei agir normalmente, fugir da cidade, acampar. Mas os problemas nos perseguem assim como o passado, uma hora a caçadora na outra a presa.

Sim, como pode no meio de uma floresta me aparecer meu amigo baleado? E pior como pode no meio da Floresta alguém que de acordo com os computadores e o laboratório não exista.

Mas se encontra a lei de Murphy no momento em que, esse amigo me dá um tiro a queima roupa, no meio da noite, durante o sono, e não ser sua culpa! E veja como nada está tão ruim que não possa ficar pior, o único que me estende a mão é meu pior pesadelo. Estou rodeada por lobos.

Vou ter que ser superior agora. Mas como?



MAXINE

Eu saí daquela caverna, assim como entrei de nariz e orelhas pra cima. Não aceitei aquele colar, coisa de lobo, pode ser o que eu menos imaginar de qualquer jeito já me meti o suficiente com eles e não iria abusar da sorte.

Fui para minha casa, tomei café na rua, aliviei a tensão, tentei passar o dia, calma, fui á praia e vi algo que me pareceu ser uma festa, desci pra ver...e todos simplesmente sumiram sem que eu sequer conseguisse ver seus rostos, nem havia musica, pareciam estatuas.



Pois bem, me equipei e voltei àquela floresta com o intuito de saber se aquilo foi obra da matilha, assim como aquela mulher-aranha grosseira. Mas eu não os encontrei, na verdade eu me deparo com a figura de Carter andando na route. Conversamos e enfim esclareceu-me muitas duvidas e deu-me idéias e desconfianças.

Convoquei meus “amigos”, e voltamos ao laboratório, lá tudo estava diferente, o cartão que eu havia levado aquela vez, fez reconhecimento pelo meu nome, em seguida vimos o quanto havia se espalhado o vírus e haviam zumbis por toda a parte.

Cristo atirou em mim novamente, mas dessa vez, fui protegida por Syren que perdeu o braço, logo que desvendamos o tal código, SCM, mandamos ativar, e nossas visões mudaram, algo ficou estranho e eu consegui curar o braço de Syren, não sei ainda como.

Encontramos portas e portas, e uma pena de metal, e então nos dividimos, eu me deparei comigo mesma e lutamos, atiramos uma na outra, e o original de mim, venceu, não tínhamos certeza de quem era o original do Cristo lá fora então, fomos pro que estava menos ferido e seguimos.



Seguimos e paramos, pois o que achamos foi incrível, Carter com asas...bem se existem vampiros e lobisomens, porque não anjos...e Deus.


CRISTO

Chovia naquela noite...

Recebemos um amuleto de um lobo chamado de Lorde Carmesim, o Líder da lendária Matilha da Coragem, amuleto qual “eu” não sabia o significado...

Metemo-nos em confusões ao sair daquele lugar, envolvendo mortes e conflitos internos, só depois chegamos à minha casa, totalmente destruída noite passada pelo fogo.



Preparamo-nos para o conflito eminente, sabendo que o chamado viria logo. E veio. Maxine nos liga, para “eu” ela e Syren explorarmos o laboratório de onde saímos.

Não foi difícil entrar, já que quem guarnecia o local era uma família de caipiras. Ao descer constatamos que o laboratório estava intacto, depois do estrago que fizemos em nossa fuga. A pesquisa foi abortada e todas as cobaias foram retiradas de lá.

Lembramos-nos que havia um protocolo que foi ativado. Depois de muito esforço lembramos o seu nome: Protocolo CSM, justamente as iniciais Cristopher, Syren e Maxine. Quando Maxine disse _ATIVAR PROTOCOLO CSM! Nossos olhos viraram, e nos transformamos em algo que parecia ser um super soldado com habilidades incríveis. Depois disso encontramos uma horda de zumbis, que foram eliminados, e em seguida nos dirigimos para o local onde “estavam” as nossas cápsulas.

Ao chegar ao nível 1, todas as cápsulas estavam vazias, e havia uma porta. Porta em que havia uma sala com três portas, com as letras C, S e M. Cada um entrou na porta correspondente à sua inicial.

Eu estava sozinho, aliás, nós estávamos sozinhos na sala, quando aparece um telão com uma mensagem: “Bom dia, boa tarde, sei lá quando vocês chegaram aqui, o importante é que, vocês fazem parte de uma experiência, que tem como objetivo criar perfeitas máquinas de matar. Mas, o programa foi interrompido. Sendo assim, temos que avaliar as suas capacidades, ou seja, vocês vão lutar contra seus clones e só o melhor vai prevalecer, enquanto o outro morre”.

Eu dou de encontro com um clone que possui meu corpo e está preparado pra me matar.

Depois de uma luta demorada, eu prevaleci na batalha por um triz, e quase que meus companheiros me confundem com o falso Cristopher. Saímos daquela sala quase mortos, então encontramos Carter dentro de um tubo gigantesco. Ao abrir notamos que ele estava emerso em ácido e não derreteu, e que ele possuía um par de asas de aço.



Ao acordar ele disse que estava preso lá há anos, e que arrumou um jeito de levar parte da sua alma pra fora do tubo, alma esta que residia no corpo do Carter que nós conhecemos. Tudo leva a crer que ele é uma espécie de “anjo”, mas o porquê de ele estar lá e o seu propósito ainda são desconhecidos para nós.

“Eu não sei quem sou agora, só sei que sou uma mistura de quatro pessoas diferentes, com as suas melhores qualidades. Um ser único! Quem sabe uma aberração da tecnologia, uma calamidade da natureza ou uma dádiva de Deus”...



ALEX

Acordo bastante tarde.

É difícil se acostumar com a vida de magnata. Comer, dormir, gastar, se esbanjar.

Toda essa falta do que fazer me faria um sedentário. Então vou malhar na minha academia pessoal. Que vida!

Acabo sabendo que tenho uma “missão” para fazer. Simples “search and destroy”. Após a preparação fui pego pela polícia e logo liberado.

As coisas correm rápido nesses dias. Mesmo sendo um assassino ainda tenho tempo para apreciar as coisas belas, como uma garota nos seus dezesseis anos ensopada pela chuva. Que pena que isso é crime... Mas me distraí e acabei batendo meu Lamborghini Gallardo em uma van de entregas. Ao menos o seguro caríssimo daquele carro valeu à pena.

Depois disso, recebi meu alvo: um empresário do ramo dos esportes chamado Shifu ou Chifu, sei lá como se escreve o nome dele. Só o que importa é que eu descarreguei minha Dragunov SVD nele. De acordo com o noticiário eu cumpri minha missão: matar!



AYRA

Estou há alguns anos morando em New Orleans, e daqui eu só tenho elogios, as pessoas são boas, e gostam de mim.

Estou focando no esporte, para ganhar uma bolsa de estudos, pois eu quero mesmo é M. Veterinária, até comprei um camelão...cameleoa.

Mas hoje não vai ser um dia feliz, as ruas hoje serão mais escuras e frias, porque eu perdi um amigo, assasinado friamente.

Essa cidade está perdendo a graça.

Vou recompensar sua partida nos torneios.

Shifu!





ALEX

Foi uma semana agitada...

Depois de concluir a missão, descubro que o meu alvo foi roubado do necrotério. De acordo com as minhas fontes, para apagar meus rastros.

Em contrapartida me foi dado um novo alvo: um bom-vivant que assumiu os negócios que pertenciam ao meu antigo alvo. O pedido é que aniquilem qualquer um que tente assumir os negócios daquela academia, e foi prometida uma boa recompensa.

Arquitetando minhas ações, acabei conseguindo aliados importantes e valiosos, como no caso a bela Violet, uma moça misteriosa do subúrbio que me salvou da morte. Talvez saia daí uma bela amizade, ou algo a mais quem sabe...

Já está quase tudo pronto para o fim da missão. Meus planos foram modificados de certa forma, mas talvez isso tudo tenha melhorado alguma coisa.

AYRA

Aos dois dias depois da morte do sensei Shifu, um velho “amigo”, pelo menos foi o que ele disse ser do mestre reapareceu após anos distanciados só que o mestre já havia morrido, e ele foi meio que desafiado pelos outros alunos da academia...todos ao mesmo tempo.

Eu o achei interessante e pedi que ele ficasse, afinal, eu precisava de treino, pois preciso da bolsa de estudos, ou talvez quem sabe eu largue veterinária e fique mesmo sendo apenas atleta.

Mas ele parece ser mais do que um lutador, ou mestre, talvez humano também,pois eu juro que o vi parar uma bala e mandá-la de volta na testa de quem atirou, mas eu quero saber porque ele atrai balas, agora eu vou parar de pensar nisso, tenho que estudar!!!




AYRA

Depois de algumas coisas que me confundiram tanto me tiraram do foco do estudo, até faltei aula, essas coisas que não sei se foram sonho, imaginação, estresse, aconteceram ainda me aparece um ladrão dentro de casa e eu fiquei tão assustada que dormi na academia.
Mas no outro dia segui bem até agora.


ALEXANDER

Olá, me parece que esta é a última vez que os escrevo. Minha vida sofreu reviravoltas consideráveis desde que matei Chifu, a Violet ficou louca, disse que eu quebrei a promessa, promessa essa que eu não me lembro de ter feito. Depois tento contatá-la novamente, então descubro que Chifu está “vivo” e quer me matar. Eu salto da janela e fujo desesperadamente para um esconderijo secreto...

Meto-me em indefinidas confusões, em uma delas acabo perdendo meu braço. Ele foi arrancado com um único golpe por uma criatura sobrenatural, que eu não sei de onde veio.

Cheguei na cidade quase morto, então decidi ter uma conversa com Violet, de onde com quase toda a certeza eu sairia morto. E foi o que aconteceu...

Conversamos sobre os mais variados assuntos, enquanto o seu brinquedinho me golpeava. Foi quase um suicídio assistido. Para mim aquela dor não era mais sentida. Tudo que eu sentia era o torpor que a quase morte me propiciada. Então chegou o momento final: o momento onde eu e ela brindamos com o meu sangue. Tim Tim!!!
Após isso tudo escureceu... Então é assim que é a morte?




MAXINE

Saí daquele laboratório infernal, nunca pensei que odiaria um algum dia. Parece que todos menos Carter voltaram para suas vidinhas, assim eu também o fiz, mas não fizeram o mesmo por mim. Fui perseguida, não confio mais em lugar algum dessa cidade, sei que longe da civilização eu faço a lei, e pra lá eu me dirigia. Fui alertada de que o Cristo, não sei como, quer nos matar, mas eu nunca dei crédito a ele nem sei como ele consegue ficar vivo tanto tempo com tantas coisas acontecendo, mas eu e Carter sumimos, não sei quanto ao doutorzinho mas eu o avisei. Mas também não sei se é verdade a informação.

Agora estou num acampamento e parece que nem aqui escapa-se de problemas, sangue, e mortes.


CRISTO

Mais uma vez estou aqui para dar a minha versão dos fatos. Eu sou uma pessoa centrada, que gosta de amigos. Mas a gente faz coisas ruins para sobreviver. Eu aprendi essa realidade na pele, há 15 anos...

...Chovia...

A morte rondava os becos do Brooklin, trazendo as almas de cor marrom todo o tipo de desgraça. Miséria, vícios, morte...

Eu, cansado dessa situação, resolvi me tornar um soldado do crime. Comecei de baixo, mas fui ganhando o respeito da gangue. Meu irmão também entrou nessa jornada, e eu fiz de tudo para que ele se tornasse chefe. E ele consegue se tornar o chefe da gangue, e eu me tornei seu braço direito.

Então, o inesperado acontece! A máfia coloca os olhos no tráfico de drogas e armas. Eles limpam os becos, ocasionando uma chacina invisível aos olhos das autoridades. Afinal, o que os olhos não vêem o coração não sente...

Escapei por um triz. Fugi de carro e mesmo ferido pulei na água do mar. Movi-me com cuidado de cidade em cidade e acabei indo parar em New Orleans. O resto vocês já sabem...

Agora o destino me fez tomar um novo rumo. Rumo este que me leva novamente para o mundo da morte, das sombras do caos. E me faz ter que caçar os meus próprios amigos, sob pena de ser enterrado junto com eles...

Apesar de gostar deles, eu tenho certeza que eles não perderiam uma oportunidade como esta. As alucinações e os conflitos mentais cessaram, assim posso continuar minha jornada em busca do meu próprio destino. E me parece que meu destino está banhado em sangue. Mas a dúvida é: ele é banhado com o sangue dos meus inimigos ou com o meu próprio sangue?


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